sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Terra- um Planeta em mudança


A tectónica de placas

Em 1912, Wegner formolou a Teoria da Deriva dos Continentes (fig. 1), apoiada pelo “encaixe” quase perfeito do continente africano na América do Sul.
Esta teoria admitiu a deslocação dos continentes uns em relação aos outros, mobilismo, desprezando o fixismo, que referia que os continentes ocuparam sempre a mesma posição, desde a formação da Terra até à atualidade.
Após várias investigações, foi formulada a Teoria da Tectónica de Placas, que refere que a camada mais externa da Terra, a litosfera, encontra-se fragmentada em placas de diferentes dimensões e comportamentos de mobilidade, as Placas Litosféricas.
























Argumentos a favor da teoria de Wegener
1. Argumentos Geológicos
  
Os continentes encaixam entre si como peças num puzzle, sendo mais evidente entre as costas atlânticas de África e América do Sul.








2.Argumentos Paleontológicos
 
Fósseis da mesma espécie foram encontrados em locais que distam milhares de quilómetros e estão actualmente separados por oceanos. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distâncias.






3. Argumentos Paleoclimáticos
O estudo dos climas antigos trouxe algumas surpresas. Sedimentos glaciares que só se formam a altas latitudes e baixas temperaturas, foram encontrados em zonas como a África e América do Sul. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo sul e que entretanto se afastaram mantendo os registos nas rochas.



4. Argumentos Geofísicos

Wegener pressupôs que se existiam movimentos verticais, também existiam movimentos horizontais resultantes de forças actuantes ao longo do tempo. Este tipo de movimentos horizontais podiam ser comprovados pela existência de cadeias montanhosas como os himalaias.





O que faz mover as Placas Tectónicas?

Correntes de convecção

Os movimentos das placas são alimentados pelo calor interno da terra, capaz de gerar fluxos de materiais de elevada plasticidade sobre as quais as placas litosféricas.



Correntes de Convecção


Limites de Placas

Os limites de placas são as fronteiras de contacto entre as diferentes Placas Litosféricas, são locais onde se registam movimentos relativos entre elas com envolvimento de grandes quantidades de energia.
Nos limites de placas é possível observar que é onde ocorrem a maioria dos fenómenosvulcânicos e sísmicos de grandes cadeias montanhosas e profundas fossas oceânicas.
Quase todas as placas litosféricas incluem uma parte continental e uma parte oceânica.



Teoria da Tectónica de Placas: fenómenos vulcânicos e limites das placas
Tipos de limites de Placas litosféricas

placa convergente
  • Limites convergentes ou destrutivos

Os movimentos relativos entre duas placas resultam numa colisão de ambas.
Dependendo da densidade dos materiais que as conxstituem, pode implicar o progressivo afundamento da zona fronteiriça de uma placa por baixo da outra, com fusão dos materiais rochosos, ou a sua deformação. Nestes casos de afundamento, as placas litosféricas mais densas (placas oceânicas) afundam por baixo das placas mais “leves” (placas continentais). Estes limites estão relacionados 
com destruição de litosfera ou crusta.

  • Limites divergentes ou destrutivos


placas divergentesQuando as placas se afastam uma da outra à ascensão e arrefecimento de magma nas zonas fronteiriças, locais de formação de novos materiais rochosos. Estes limites estão relacionados com a formação de nova litosfera e crusta terrestre e  com a expansão dos fundos oceânicos

  • Limites transformantes ou conservativos
placa transformante

 As placas deslizam lateralmente, uma em relação à outra, sem perdas nem acréscimos de materiais rochosos.


 Como se movem as placas litosféricas?


A dorsal médio-atlântica afasta a placa euro-asiática da placa norte-americana, sendo que o arquipélago dos Açores está a ser dividido, visto que as ilhas ocidentais se estão a afastar das restantes.
O Vale do Rifte está a afastar o “Corno de África do resto do continente africano.

As placas litosféricas estão sujeitas a um ciclo de formação e destruição que ilustra o poderoso dinamismo geológico da Terra.

                Há cerca de 240 M. a. –  existia um continente e um oceano (Pangeia e Pantalassa)
                Há cerca de 150 M. a. – a Pangeia dividiu-se em Gondwana e Laurásia
                Atualidade – existem 5 continentes e 6 oceanos

A Terra foi palco de sucessivas modelações da sua superfície e respetivos ambientes e do desaparecimento total ou extinção de inúmeras espécies ficando a memória da sua existência preservada no maior arquivo histórico do planeta, as rochas.

Reflexão pessoal;  Penso que esta parte da matéria é sem dúvida bastante interessante, pois relata e descreve como realmente se movem as placas tectônicas que constituem a nossa litosfera, como se forma a crusta terrestre ou também como se destrói. Com este tema consegui apreender o que são zonas de subducção como acontece nos Andes situados na fronteira ocidental da América do Sul e como se formam as montanhas que hoje são monstruosas como é o caso dos himalaias e do monte Everest. É sem duvida inimaginável a força e os efeitos que o material interno da terra pode provocar na superfície terrestre. 
Com este fascinante tema aprendi também que nas zonas de rifte existem limites divergentes ou construtivos, resultando a ascensão de magma, formando rocha basáltica e expandindo assim os fundos oceânicos. Por este motivo, podemos então concluir que à medida que nos vamos afastando do rifte mais velhas são as rochas, pois a crusta que se forma vai «empurrando» as já existentes.
Também foi devido ao movimento das placas tectónicas que os continentes atuais se encontram hoje tal como estão, fenômeno que faltava a Wegener para consular a sua teoria para além dos fantásticos argumentos apresentados.


fontes: Um e portefólio de uma aluna do 10º ano de Ciências e tecnologias e resumos do professor José Salsa ( adaptados )

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